quinta-feira, 9 de abril de 2015

O que preciso fazer para ser um bom profissional? 'Ser', eis a questão...



A jornalista Rose Domingues, que tem especialização em Liderança e Coaching e formação em Coaching Positivo, trouxe aos alunos do 11º ano da Escola Livre Porto Cuiabá (ELPC), na manhã desta quinta-feira (09.04), a visão que o mercado tem ao selecionar seus profissionais.

A pergunta é 'o que preciso fazer para ser um bom profissional'? Como obter o sucesso na carreira? Embora não haja um consenso, já que o Brasil está em plena evolução na área gerencial das suas empresas e instituições públicas, é possível definir alguns pré-requisitos básicos para se refletir a respeito. Rose destacou 6:

1 - Escolher uma área de atuação da qual goste muito. Existem adversidades e desafios em todas as profissões, mas quando se faz algo 'apaixonante' é mais fácil se sentir motivado e em constante aperfeiçoamento. Porque em diversos momentos, especialmente no Brasil, será preciso recorrer à resiliência e à criatividade para enfrentar situações;

"A única maneira de fazer um bom trabalho é amando o que você faz." (Steve Jobs)

2 - Aprenda a gostar de pessoas, esforce-se para construir bons relacionamentos no ambiente corporativo e na vida! Pesquisas apontam que grande parte dos excelentes profissionais que são desligados das empresas esbarram nesse quesito, normalmente eles são ótimos em tudo, mas pecam pela dificuldade de se relacionar, de desenvolver comunicação 'assertiva', com gentileza, humildade, bom humor;

3 -  Aprenda a gerenciar as suas emoções! Homens e mulheres têm características um pouco diferentes, normalmente eles precisam aprender a se 'comunicar' de forma qualitativa, ou seja, a falar o que estão sentindo e pensando, a expor suas ideias, porque normalmente 'guardam' tudo; e elas costumam 'falar demais', sem muita resolutividade e estressam quem está à sua volta.

A tarefinha de casa: buscar todos os dias observar quais as emoções oscilam e o porquê, dar nome a essas emoções e ver como lidar com elas para obter autocontrole e mais 'positividade'.

Positividade gera mais produtividade!

4 - Assumir o papel: 'Sou um influenciador de pessoas'. Ou seja, todos somos líderes o tempo todo ou deveríamos ser. Mesmo que você não tenha consciência disso, vivemos num 'Big Brother' em que todos observam todo mundo e isso gera impacto no ambiente trabalho, que pode ser positivo ou negativo. O que você sente/pensa/fala/faz é importante SIM!

Quais as características de um líder? Algumas das principais são: determinação, caráter, visão, saber dizer 'não', disciplina, criatividade, carisma e amor. Isso mesmo, um bom líder em primeiro lugar 'ama as pessoas'. A proposta não é apenas 'bater as metas' da empresa, é ter um meio salutar de se alcançar isso, apostando nos relacionamentos ganha-ganha.

5 - Estar aberto a novas ideias sempre. Um bom profissional não se fecha para situações e informações novas, pelo contrário, ele tem conexão direta com sua área da criatividade e da intuição. Porque muitas vezes as soluções para grandes e difíceis problemas são simples!

6 - Desenvolver virtudes ou ferramentas internas. Parece meio 'religioso' falar em virtudes, mas é isso mesmo, como na filosofia clássica já pregava. Bons profissionais precisam também ser boas pessoas, porque convenhamos, quanto mais somos diferentes em cada ambiente em que atuamos (em casa, no trabalho, na faculdade, com amigos, etc), mais esquizofrênicos e confusos nos tornamos, mais sofremos, mais aguardamos ansiosamente pela 'aposentadoria' ou pelos feriados ou sábados e domingos e odiamos a segunda-feira.

Virtudes, como generosidade, humildade, criatividade, compaixão, resiliência, comunicação, disciplina, organização, espiritualidade, honestidade, etc, são importantes também no mundo corporativo! Conviver com pessoas 'melhores' ou que 'buscam se melhorar' faz toda a diferença!


“Eu só tirei as sobras, a estátua já estava lá"

Davi é uma das esculturas mais famosas de Michelangelo. O trabalho retrata o herói bíblico com realismo anatômico impressionante, e é considerada uma das mais importantes obras do Renascimento. 

Quando questionado sobre 'como fez', o artista respondeu que ela já estava lá. E assim somos nós, que carregamos dentro de nós as sementes de todas as virtudes para sermos excelentes pessoas e profissionais, para colaborar na construção de um mundo melhor. Somos o escultor de nós mesmos!

Por fim, ela explica que 'a vida é um contrato de risco' e cita o livro 'Nunca Desista dos seus sonhos', de Augusto Cury, para reforçar a importância de enxergar a vida como aliada e não inimiga. Faz toda a diferença a forma como encaramos as adversidades, para quem vê como 'problemas' ou 'limitações', a vida se torna mais pesada, difícil, até mesmo triste. Esses primeiros vivem com medo, ansiosos, estressados, sempre esperando 'pelo pior', desperdiçam chances, estacionam, lamentam, culpam os outros, dramatizam e principalmente: deixam de atingir seu potencial máximo, como profissionais e seres humanos. Normalmente se frustram no fim da vida. Porém, há aqueles que assumem esse risco que é 'viver' e aproveitam cada fracasso ou dificuldade para aprender, motivar-se, transformar-se. Especialistas na área da psicologia já mostram que pessoas assim são mais felizes, têm melhores relacionamentos afetivos e no trabalho, e são mais bem-sucedidos em todas as áreas, inclusive na saúde.

"Não devemos correr riscos irresponsáveis, mas também não devemos temer andar por terrenos desconhecidos, respirar ares nunca antes aspirados. Viver é uma grande aventura. Quem ficar preso num casulo com medo dos acidentes da vida, além de não os eliminar, será sempre frustrado. Quem não tem audácia e disciplina pode alimentar grandes sonhos, mas eles serão enterrados nos solos da sua timidez e nos destroços das suas preocupações. Estará sempre em desvantagem competitiva." ( Augusto Cury)







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