quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Como você encara seus próprios erros? Costuma se 'remoer' ou aprender com eles?




"Não se é digno de desfrutar a liberdade se isso 
não inclui a liberdade de cometer erros."         
Mahatma Gandhi

Nós copiamos essa frase do Facebook de uma ex-aluna muito querida nossa, Yáskara Camila Vandoni, aluna da ESPM Rio, para refletir um pouco sobre uma questão que muitas vezes atrapalha na hora de educar os filhos, sejam eles crianças ou jovens: não se perdoar pelas falhas do passado. Você costuma fazer isso? Remoer, remoer, remoer e se culpar pelo que já passou? Quer saber de uma coisa? Abra mão de tudo isso...

Uma das 25 ferramentas que o escritor Roberto Shinyashiki traz no seu livro 'Pais e filhos, companheiros de viagem' (Ed. Gente) é justamente essa: abrir mão de achar que precisa sempre estar certo ou acertar todas as vezes, acertar em tudo...  "Quando olho para minhas experiências como pai dos meus filhos, muitas vezes fico triste com as bobagens que fiz. Mas, na maioria das vezes eu me sinto orgulhoso não só pelas coisas boas que realizei, mas principalmente porque sinto que eu soube amadurecer com o tempo", afirma o escritor, que também é pai!

Ele diz que muitas vezes chora de arrependimento por atitudes do passado, porém, busca enfrentar esse sentimento de forma saudável que é 'aprendendo com o passado', ou seja, amadurecendo. Ficar se 'torturando' realmente não ensina, ao contrário, torna a vida mais pesada, difícil, complicada, instável, até triste.
Sabe por que quase todas as pessoas costumam ser melhores avós do que foram pais? É que o tempo mostrou aos avós que algumas das verdades em que acreditavam cegamente quando eram jovens causaram sofrimentos inúteis, tanto para eles quanto para seus filhos. Quando pais e mães iniciam a educação dos filhos, geralmente aos 20 e 30 anos, buscam autoafirmação pessoal e, por isso, em geral ficam preocupados que tudo funcione perfeitamente. Passados alguns anos, e após muitas frustrações, geralmente eles percebem que a vida não funciona assim, e deixam essa 'arrogância' de lado.

O problema é que, apesar dessas mudanças, os filhos continuam seguindo as orientações que receberam dos seus pais, lá na infância, como se fossem 'maldições'. O pai às vezes dizia à filha para não confiar em ninguém, então, percebe que a ela, na vida adulta, ou juventude, não consegue estabelecer relação afetiva gratificante e saudável com ninguém. Porque 'aprendeu' a não confiar. A mãe que incentivava o filho a ser sempre o melhor percebe que ele não desfruta a vida nem tem amigos, pois encara as pessoas como 'adversários'.

Então, valeu a pena tudo isso? Tanta correria? Tanta competitividade? Tanto medo?

"Se você percebe que seu filho tem problemas gerados por orientações com as quais você já não concorda, procure ter a humildade de compartilhar com ele seu arrependimento por haver transmitido tais mensagens e, se for o caso, pedir perdão". Ele completa: "A mudança dos pais é uma das maneiras mais eficazes de ajudar os filhos em seu processo de libertação desses padrões adquiridos na infância".

Ter humildade de reconhecer um erro é o primeiro passo para resolver verdadeiramente um problema. Faça as pazes com seu passado. Essa é a única maneira de você viver em paz consigo mesmo e não deixar que carências antigas definam suas ações no presente.

Gostou? Que tal refletir a respeito? Semana que vem nós traremos mais!!! *-*

#dicadeLivro #reflexões #pais&filhos


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